Mãe de trigêmeas, amor triplicado!

Dizem que um é pouco, dois é bom e três é demais, pois é... Hoje vamos contar uma história que é demaisss, no melhor sentido da palavra, é claro!

Nossa entrevista é com a Cristina Barbosa: esposa, escorpiana e bibliotecária. Mamãe da Aline, Caroline e Gabriele, mais conhecidas como Pipoca, Carolaine e Gabiroba. Além de irmãs, nasceram todas no mesmo dia e no mesmo ano, isso mesmo, são trigêmeas! Apesar de todas as semelhanças Fotografia trigemeas irmãs físicas, têm personalidades muito diferentes. Todas são muito espertas, a Pipoca é extremamente inteligente, em algumas situações parece estar acima da sua idade. Carolaine como o próprio apelido já insinua, é a mais lady das três, é generosa, cede os brinquedos com mais facilidade, é mais carinhosa, parece a típica irmã mais velha que cuida das outras. Já Gabiroba é a alegria da turminha, é a mais espoleta, um pouco teimosa e odeia ouvir não.
Cris conta que a vontade de ser mãe despertou quando conheceu seu atual marido, apesar de ter feito fertilização in vitro e existir a probabilidade de terem trigêmeos, ficaram surpresos com a notícia.
Mesmo com o espaço apertadinho a gestação foi tranquila, mas com repouso desde o quarto mês. Apenas no final da gravidez Cris não conseguia se alimentar direito e tinha dificuldades para respirar, afinal estava dividindo sua barriga com mais três mocinhas.
Fotografia trigemeas irmãs Dizem que quando nasce um filho nasce uma mãe, e como toda mãe de primeira viagem nascem medos e incertezas, eram muitos desafios ao longo do caminho.
Quando grávida, estavam sempre juntinhas, podia dar atenção para todas. A chegada das três foi uma loucura, no inicio foi muito puxado, pois não conseguia se desligar, todo seu cuidado estava voltado para as filhas 24 horas por dia, apesar disso ainda sentia que não dava a atenção necessária para elas. Com o tempo foi se adaptando e percebendo que dividir seu colo, mamadeira e carinho seria uma tarefa para a vida toda. Fotografia trigemeas irmãs
Cristina é uma mulher de personalidade forte, determinada. Quando as meninas completaram 4 meses voltou a trabalhar, aos 11 meses foram para a escolinha, se adaptaram muito bem, isso possibilitou que Cris continuasse profissionalmente ativa.
Ser esposa, trabalhar em período integral e ainda ser mãe de três meninas da mesma idade não é tarefa fácil, mas as emoções e alegrias vividas valem cada esforço…
Para Cris, ser mãe de trigêmeas é uma benção muito grande, não é qualquer um que tem a oportunidade de presenciar, mesmo nos momentos mais simples do dia a dia, a amizade e cumplicidade das três filhas. É fato que irmãos sempre brincam juntos, mas por serem três meninas da mesma idade, elas se divertem mais, é como se tivessem uma coleguinha de escola todos os dias para brincar. Cris comenta com orgulho que uma infância como a delas é rara, essa alegria é perceptível, varias vezes já ouviu de pessoas desconhecidas que a felicidade das filhas é notória.
Fotografia trigemeas irmãs As três adoram estar juntas, amam cantar, pintar e dançar, a mamãe sempre está por perto, mas não interfere muito nas brincadeiras, elas juntas se bastam. Brincam o tempo inteiro, não se prendem a televisão. Na maior parte do tempo a relação das três é ótima, mas como todos irmãos, há disputa por brinquedos e atenção e quando as brigas começam, a mamãe e o papai vem com o mantra “Tem que dividir”, como se não estivessem acostumadas a fazer isso desde a barriga…
Apesar de serem univitelinas e todos dizerem que são iguais, Cris consegue distingui-las. A mamãe diz que são parecidas, mas não iguais. Para ela os rostinhos são diferentes, além da maneira de sorrir, olhar e agir. Só de costas fica complicado identifica-las, mas dai já é querer demais, né!?
Perguntamos a Cris o que as meninas representam em sua vida, a resposta não poderia ser diferente : “TUDO”!
A mamãe conta que não sabe como pôde viver sem suas joias raras por 36 anos, costuma dizer que são a Luz que ilumina seu caminho e finaliza com uma linda declaração: “Elas podem tornar meu dia o mais estressante imaginável, mas podem torná-lo também o mais completo e feliz, quando me beijam, quando dizem que me amam, quando me abraçam…e isso fazemos o tempo todo!”